Casamento bunda-mole.

O mundo bunda-mole tem festa marcada para outubro. A menina virgem Sandy e (como diria a RBS) o gaúcho Lucas Lima anunciaram em um edital (!) o seu matrimônio. É certeza de uma festa muito bunda-mole. Afinal, o evento vai reunir toda a família Lima, o ícone do bunda-molismo Júnior (o irmão da noiva, lembram dele?) e mais um monte de artistinhas globais e músicos de segunda linha. Não posso deixar de perder.

Nestas eleições, não vote em bunda-mole.

Me incomoda muito o jeito bunda-mole de governar, lançado no RS pelo ex-governador Rigotto e seguido hoje pelo prefeito de Porto Alegre, Fogaça. Para evitar queimar suas imagens, e contando com o apoio do grande grupo de comunicação do Estado – a RBS, estes políticos adotaram a postura chapa-branca durante sua gestão. Fugiram de polêmicas, não criaram projetos que gerem grandes mudanças, não peitaram ninguém e, é claro, não ganharam (quase) nenhuma capa de jornal. Independentemente de ideologias, prefiro Yedas (fazendo empréstimos bilionários, cortando custos ao extremo) e Lulas (criando estatais do petróleo e dando bolsas-família-escola-e-o-diabo) do que esses bunda-moles de merda.


Nota:
Sei que é polêmico entrar no campo político, mas evitar polêmica é coisa de bunda-mole.

Pódio Bunda-mole

Com o fim dos jogos olímpicos me deu vontade de
falar de 3 das grandes bundamolices dessa nossa
Pátria Canarinho.








Bronze para Galvão Bueno.
O bunda-mole mor da narração esportiva, o campeão
de ficar em cima do muro, o paladino da verborragia,
aquele que defende o Brasil mesmo quando não joga
nada e tenta convencer até o Arnaldo que o juiz errou.


Prata para nosso Desempenho na Olimpíada.
Jade não é a culpada, mas com suas falhas e o
choro já característico retrata bem o fracasso dos
que não conseguem manter os nervos e a cabeça
no lugar quando são exigidos. Amarelões.


Ouro para Especial de Natal da Globo.
Nada é mais insosso e lugar-comum que o velho
e famigerado Especial de Natal com o Roberto
Carlos, que um dia algum desmiolado resolveu
chamar de Rei, com uma repetição há mais de
três décadas de músicas, figurino e convidados.
É, deu pra notar que não sou súdito dele.

De olhos bem puxados

Foto de uma campanha publicitária veiculada em jornais espanhóis aproveitando o fato da equipe participar dos jogos olímpicos de Pequim.

Tem gente que se ofendeu com a foto da seleção espanhola de basquete acima. E não foram chineses, japoneses, tibetanos ou coreanos. Os maiores ofendidos foram os bastiões da moralidade do mundo contemporâneo, os norte-americanos.

Mas os bunda-moles do Los Angeles Times, por exemplo, exigiram um pedido formal de desculpas do ala Pau Gasol, que atua no Los Angeles Lakers, da NBA.

Um jornalista chegou a escrever "Gasol precisa se desculpar por se unir a seus companheiros de seleção ao usar seus dedos para esticar os olhos em uma fotografia de promoção dos Jogos de Pequim".

Meu Deus! E o que há de errado nisso?

Carola Castro.

Pois tem um juiz que anda querendo proibir (e tá conseguindo) a circulação da Playboy da Carol Castro. Motivo? Em uma das fotos ela está segurando um terço. Num momento em que os valores cristãos estão cada vez mais em falta, ainda me vem um juizinho desses (certamente ateu) e toma essa atitude. Esse mundo está perdido mesmo.

Manifesto Primeiro

O mundo está ficando bunda-mole. E não tem plástica ou botox que reverta isso. Então eis que das entranhas da indignação, surge um Manifesto. A fúria insandecida contra o bundamolismo* em todas as suas vertentes, a cólera divina contra a mediocridade, o medo e a mesquinhez humana. Por um mundo menos meia-boca, chapa branca e careta. Por um mundo onde todos desçam de cima do muro e entrem de cabeça nas coisas. Pela coragem de manifestar uma opinião com propriedade, pela certeza ao invés da dúvida, pelo quente ao invés do morno, pelos bons slogans ao invés de “Um novo conceito de…”. Chora Galvão, chupa porco, morte aos puxa-sacos! Se depender desse blog, a revolução começa agora. Como pragas bíblicas dilacerando e trucidando toda e qualquer forma de bundamolice*.

A Gerência.


*Neologismo. Não somos Euclides da Cunha, mas foda-se. Também não somos bunda-moles.